terça-feira, 10 de junho de 2008

strange love

ta esquisito.

ontem eu cheguei em casa tarde porque fui no cinema [ó que novidade!].

fui ver 'amigas de colégio' ou 'fucking amäl', um filme suéco de 1999 que tá passando essa semana do cineclub do hsbc. o filme começou às 19 e acabou umas 20:30. saí de lá e fui pegar ônibus na consolação, lá onde em geral só passa praça ramos mas de vez em quando dá uma variada, e eu ia pegar o belém porque estava a fim de espairecer, olhar pela janela, algo menos claustrofóbico que o metrô. aí o bendito não passava nunca. e aí vira uma merda né, porque eu já tava cansada de esperar e já tava pensando em pegar qualquer ônibus até o anhangabaú, mas aí eu já tinha esperado um monte e isso podia significar que o ônibus já estava chegando, em fim, essa merda. aí resolvi esperar. óquéi, o ônibus chega e eu fui estreiar um fone de ouvido que eu tinha comprado antes do filme porque o meu antigo arrebentou. aí fui felizinha até o metrô belém ouvindo musiquinhas, e aí até a vila matilde mais ou menos eu continuava felizinha, até que de repente: parou de funcionar um lado! porra! não durou nem meia hora essa merda! e eu comprei na multicoisas, não foi no cametô não! ãi, emputeci! decidi passar no shopping ita pra comprar outro, e ia comprar um bom, e caro, e foda-se. aí olhei no relógio e já era 21:45 [percebeu como o ônibus demorou pra passar né!] e puta_que_pariu o shopping fecha as 22! desci do metrô que nem doida, fui correndo pro shopping, fiquei procurando alguma loja de coisinhas tecnológicas até que achei uma, comprei o fone, testei o fone, funcionou o fone, e êêê estou feliz novamente.

e agora vem a parte chata.

cheguei em casa, arranquei o tenis e desabei no sofá. minha mãe chega e começa a falar coisas chatas. disse que eu chego em casa tarde todo dia. perguntou o quê eu fico fazendo na rua até tarde todos os dias, eu disse que só vou no cinema, só isso. aí, se liga: ela disse - antes você era uma menina que chegava em casa cedo, que lia bastante, que era inteligente.

ok. obrigada mãe, por me chamar de burra, por contribuir com a minha auto-estima, por me entender em todas as fases da minha vida. principalmente nessa que eu tô tentando descobrir coisas que eu gosto de fazer, coisas que me deixam feliz, como cinema por exemplo!

me sinto bem pra caralho!

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