terça-feira, 30 de setembro de 2008

girls stuff

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pensem numa coisa fofa!!! esse site é o lugar perfeito pra garotas gastarem todo o dinheiro em tralhas lindas e fofas. =^.^=

nem tem muito o quê falar sabe... tô babando litros pelo site inteiro. sente o gosto:



















* tem também o blog da srap center que tem boas dicas e alguns trabalhos das scrappers. é de morrer!

** necessário agradecer á mari fofíssima por me ensinar o que é scrapbook. tô doida pra fazer um!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

friday the 13th.

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então né, vem mais um jason por aí!


se eu não entendi mau será uma remake do primeiro sexta-feira 13. mas muito provavelmente eu entendi mau, porque o jason nem aparece no primiero sexta-feira, só a mãe dele [spoiller? oi? [que spoiller o cacete, o filme é literalmente mais velho que eu!]].


enfim... isso aí está sendo regravado sob a direção de marcus nispel, que foi quem dirigiu o remake de o massacre da serra elétrica. pra ser honesta eu gostei do massacre, eu considero um filme bom pro gênero [pro gênero!!!], e levando em conta o quão tosco o massacre original era, eu acho que o jason está em boas mãos.


e assim, eu vim aqui falar tudo isso porque, eu não me orgulho disso, mas eu gosto do sexta-feira 13 I e II. :0) eu adoro terror e considero [ok, sem muito parâmetro] bons filmes de terror pra época [197?].


o novo jason vai estreiar numa sexta-feira 13 [so cute!], a de fevereiro de 2009, e eu espero que a estréia seja mundial pra eu poder desfrutar da data né!!! assim como a profecia que estreiou dia 06/06/2006 [666!] e eu estava lá! ;0)



na toca do coelho

ok, sobrevivi a gripe! e vim tardiamente [ou não!] falar de Alice. sem_spoiller! ;0)

primeiro estava rolando aquela divulgação misteriosa, cards, propaganda no meio dos treillers no cinema, e no começo eu nem sabia do que se tratava, no card só se lia "Alice", e no treiller apareciam imagens de são paulo e dizia: "são paulo vai parar", ou alguma coisa desse tipo. já no começo do mês, na HBO mesmo que eu descobri que era uma série brasileira e tudo mais. eu fiquei curiosa, mas não muito otimista, estava esperando algo no nipe rede globo, com atuações péssimas e roteiro fora da realidade. se tivesse apostado tinha me lascado, porque a série é ótima! a protagonista atua super bem e bem o elenco todo também trabalha dignamente. não achei nenhum personagem irritante até agora [falando de interpretação] e até a menininha célia que tinha tudo pra ser uma personagem chata de criança prodígio até que é bem simpática!

até agora eu tô gostando bastante do roteiro, achei coerente com a realidade: não é tipo malhação onde todo muito é, ou pelo menos parece, ser rico, e também não fica mostrando só favela. mostra são paulo como ela é, pura e simplesmente.

pra quem mora em são paulo e gosta daqui [oi? presente?] é muito gostoso de assistir. achei bacana poder ver minha cidade como um lugar legal, bonito e atraente. pra mim a série, visualmente falando, é uma linda alternativa pro brasil= rio de janeiro_cidade maravilhosa.

e ah! a direção_edição_fotografia é foda de linda, só por isso já vale a pena!

achei esse blog que é como se fosse um blog da própria Alice. parece ser legal, mas ainda não li tudo. é mais legal pra quem assiste, porque aí as coisas fazem mais sentido, mas acho que mesmo pra quem não assiste não deixa de ser interessante. ficaadica





"... eu já fingir ser, muito melhor. eu já aprendi ser, pior. mas sem mentira..."

terça-feira, 23 de setembro de 2008

bode

gripedoinferno gripedoinferno gripedoinferno

saúde? oi? o passeio tá legal, mas será que dava pra voltar agora?

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

my movie life =)

ontem fui ver shotbus. achei que era "o" lançamento, mas nem! é de 2006 e já tinha sido exibido por aqui na época. fui fuçar sobre o filme no orkut e geral falando que já viu o filme faz tempo. ok, inveja! não gosto de me sentir atrasada em filmes!

e o filme é assim: uma mega putaria tire_as_crianças_da_sala, maaaaas, eu gostei! porque tem um conteúdo que te faz pensar e questionar algumas coisas, e além disso é engraçado.

acho que é um filme pra homos e mulheres. os heteros machos podem se sentir incomodados, e tô aqui falando dos homens com um pingo de cérebro e sensilibidade ok? porque os machões_cantada_de_pedreiro eu nem tô considerando! esses aí vão morrer achando rambo a oitava maravilha.















quarta-feira, 17 de setembro de 2008

canções de amor.

só pra não esquecer: "não me ame tanto, mas me ame por muito tempo."








ãããi ãi =)

interprete.

"(...) um dia desses, num desses encontros casuais, talvez a gente se encontre, talvez a gente encontre explicação. um dia desses, num desses encontros casuais, talvez eu diga - minha amiga, pra ser sincero, prazer em vê-la, até mais - ."

terça-feira, 16 de setembro de 2008

humor

coisas produtivas que a gente encontra na infernet!

essas placas alguém tirou fotos e depois criou suas próprias legendas. muito engraçadas!














aqui tem mais.
p.s.: as legendas ficaram um pouco pequenas, mas no link tá bem legível.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

This sugarcane, this lemonade, This hurricane, I'm not afraid, Come on, come on No one can see me cry

quase toda vez que eu venho aqui é pra descarregar as minhas frustrações, mas hoje não, hoje estou feliz. estou com dor de garganta, dor de cabeça e acho que estou com febre, mas tô feliz!

tive um super bom final de semana: na sexta fui encontrar as maravilindas meninas que eu conheci lá na festa junina amelística [e que desde então eu não consigo mais viver sem. e é sério isso, me sinto muito bem com essa tchurma, só vivendo lindos momentos! ^^] para comemorarmos o aniverário de uma delas, a gaby, linda! depois fui encontrar minha irmã e os meninos para mexermos o esqueleto na dj club. lá, como sempre, só tocou musicas boas e eu ficava dando gritinhos viados quando tocava as músicas que eu mais gostava, e quando tocou mr. brightside, eu e a marí soltamos a franga geral. é uma pena que a Dj anda lotando taaanto, porque lugar pra tocar música boa assim, pelo menos pra mim e minha vasta [cof cof cof] experiência em balada, não há!

no sábado eu acordei às 3 da tarde e fui pro salão fazer barba_cabelo_e_bigode, tudo que tem direito porque depois de dois meses [!] sem uma escova no cabelo, eu e meu reflexo no espelho mais doquê merecíamos! e a noite o milton foi lá em casa e nós ficamos tirando fotos overdose_da_moda e caindo de rir. muito bom isso!

o milton dormiu em casa e no domingo fomos no encontro do pesoal do camp. ao contrário do que eu pensei foi bem pouca gente. o encontro foi simplóreo mas bem agradável =).

eu ia publicar esse post ontem, mas o pc tiltiou, eu mandei ir pra bosta, desliguei direto no botão e fui pra casa. mas hoje, com_a_graça_de_deus irei postá-lo. estou ansiosa pelo fim de semana quando eu irei pra são carlos com os amelísticos. nós faremos pic nic na ufscar e depois vamos no show cover dos beatles e vai ser mó legal! ãããi ãi, que chegue logo!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

éramos tooodos jovens!


essa coisinha fofa aí é a rádio da trash 80´s. é muito legal people! tem pra todos os gostos. vício, vício, vício! olha aqui.

dica do ricardo gould. [honra ao mérito ;)]

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

enquanto isso, no lustre do castelo...

hoje pela primeira vez eu entrei no site da revista piauí. é mó legal! clica aqui pra você ver!

aí, fuçando aqui, fuçando alí, eu achei isso. nossa, muito bom! pros preguiçosos que não querem clicar no link é o seguinte: são os 15 melhores mosaicos de famosos. são mosaicos feitos com letras, pequenas imagens ou até fotos. é muito impressionante, vale a pena dar uma olhada.

o link é de um blog então eu não vou simplesmente copiar o post do moço [né!]. vou colocar só uma foto pra atiçar vossa curiosidade. rá!





esse é a Marilyn Monroe feita com Capas da revista Vanity Fair [?].

gostou? vai lá ver mais! ;)

off line.

vim informar que meu note está passando por manuntenções e não sei quando postarei o raio das fotos ou qualquer outra coisa...

o problema do note é o seguinte: meu querido amigo thiago instalou o xp pra mim, aleluia! só que ainda tem que instalar todo o resto das coisas que nos permite ser feliz, e além do mais eu não estou conseguindo conectar do escritório, tá mó merdinha. estou postando do velho computador do escritório que é a lendária maravilha da qual eu já tanto reclamei...

no fim de semana eu vejo se consigo fazer umas melhorias, e até lá... keep praying!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

nada ainda...

então... hoje também não rolou de colocar as fotos do fim de semana =/.

será que eu nunca mais vou conseguir postar fotos nessa bodega??? DUHHH!!!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

ficção 1 - piauí 16



REPÚBLICA VELHA



VILMA ARÊAS


Tinha sido um ano difícil para o Coronel Padilha, com a seca e o fuxico político. Tudo terminou com um escândalo que agradou as gazetas por mais de um mês, só porque a junta da freguesia de São Salvador decidiu afrouxar os requisitos dos cidadãos votantes para vereadores e juizes de paz. A revanche veio no próprio dia das eleições, com a manobra dos governistas e seus capangas, que arremeteram, quebraram bancos, mesas e cadeiras - chegaram a dar bordoada em cego - ajudados pela autoridade do padre, que aconselhava a matar com toda a moderação.

O coronel Caetano tinha sido atraído pela promessa de abrandamento dos impostos sobre os grandes produtores como ele, e com aderrota adoeceu de abatimento. Mas os meses se passaram e ele mergulhou no trabalho amargo, como remédio. Acabou agindo como tino na transação difícil da venda de uns garrotes no Caboio, e tomou o rumo de casa antes do tempo. Estava se sentindo curado e o coração se alegrou quando viu ao longe o banbual da Maravilha. O corpo pedia rede no alpendre, canto limpo de sabiá-laranjeira e a fresca do nordeste que sobra do rio. Janeiro era mês de trovoada e cantoria de cigarras. Naquele dia, o vento anunciava friagem, fazendo gemer as casuarinas e alguma janela mal trancada no casarão. Por isso o terreiro estava vazio, o povo encafifado. Quando atravessou a sala de jantar, o coronel pensava ainda no negócio concluído.

Tinha começado o ano com o pé direito. O relógio grande bateu cinco da tarde. Ganhou o corredor, abriu a porta do quarto sem ruído, muito sossegado, e surpreendeu sua mulher na cama com Carlucho. Sentiu uma friagem na boca do estômago e uma pontada no peito. Só se recuperou para perder as estribeiras. Logo o Carlucho, um escuro de nascença, contratado para trabalho de tocaia contra um vizinho salafrário, roubador de terra alheia. E ela, ela! uma dona obediente com olho de porcelana, metida nos livros de devoção, zumbindo rezas com bafo de oratório, e apesar disso nojenta, se misturando com gentinha de cor. Onde estava Lilica, negra de confiança herdada do avô? E seu fafarrancho de crias a serviço do casarão? Que silêncio era aquele? Soltou um uivo animal, passou a mão no trabuco detrás da porta e descarregou toda a munição na cachola de Carlucho, que batia os dentes de terror. Como arremate natural, a última bala atingiu o cachorro que pertencia ao patife, cujo choro agoniado foi calado para sempre.

À ondem do coronel, os camaradas jogaram o corpo do matador no brejo atrás do pasto, o que atraiu de imediato os volteios emocionados dos urubus, no guardo da carniça.
A mulher foi obrigada a velar dia e noite a colcha ensanguentada tremulando no varal, sem licença de se afastar para nada, nem para as necessidades. Mas contra todas as regras da tradição, nela o fazendeiro não encostou um dedo. Não vou sujar as mãos, gritou, em puta dessa laia.

A suspeita de desvario se deu durante a festa armada no terreiro, ocasião em que todos puderam testemunhar o coronel dançando uma quadrinha estropiada de sapateado trêmulo com as cabrochas e os tropeiros, berrando a plenos pulmões: "Negro não fuma charuto/ porque charuto já é/ se é branco deixa passar/ e morrer se negor é".

Acabou bêbado na rede, sofrendo alucinações. O avô morto boiava por sobre os ramos de casuarina, branco como filó, enquanto o casarão navegava como um caravela no topo do canavial espumando de flor. Á Lilica, que o foi cobrir com uma manta, sussurrou que não acreditasse que dentro da cana tinha açúcar. Tinha era o sal de seu suor. " O sal, está ouvindo bem? O sal do meu suor."

Q
uando a colcha finalmente apodreceu, se desfazendo no tempo, disse à mulher que tomasse rumo, que não queria vagabundas à vista. Nesse momento não se conteve e soltou na cara fina duas bofetadas com amão aberta, ofensa pior que a morte, o que imobilizou a gente e fez cessar todos os ruídos e vozes ao redor. Ela bateu de boca no terreiro, suja como no dia em que nascera. Quando pensaram que estava morta, se levantou como pôde, desapareceu aos soluçoes na curva do banbual.

Os filhos que não tardaram a chegar, atraídos pela desgraça, foram expulsos no momento mesmo da chegada, aos gritos e ameaças. O pai jurava cortar todos eles do testamento se ousassem mover um dedo a favor daquela ordinária. Era argumento forte, irrefutável. O coronel lhes deu as costas com deboche, os filhos de uma égua. Bateu a porta e mergulhou a cabeça no mau caminho, deflorando negrinhas nas moitas ds restingas, ao pé dos brejos. Acabou por instalar no casarão mulheres de vida alegre, uma depois da outra, descobrindo que de alegres não tinham nada, tudo fingimento. A prova era que desfolhava em pouco dias todas aquelas corolas, atirando fora o talo que restava. Nunca mais ia querer compromisso com donzelas de primeira mão, porque se passavam por peça domada, mas por dentro tinham tanta manha quanto um carretel.

Um da, olhando o mar azul de Macaé depois de uns tragos, concluiu que o único jeito era amigar com moça de certa marca, com arremate me rabo de peixe. Em sereia ninguém mete a colher. Raciocinou com lentidão, perdido nos fumos do charuto. Se as partes debaixo dessa dona não serviam para um homem, os recheios de cima não eram de se jogar fora. Melhor então desconfiar. Uma dúvida o assaltou e o fez estremecer. Estaria tomando entojo de mulher?

Com isso foi tomado por grande abatimento moral, um penar sem jeito que avivou a lembrança do vexame passado. Cochorra. Se arrependia agora de não ter incluído a esposa na lavagem de honra, com sua cara fina e olho de porcelana. Ele, o coronel Caetano Padilha, herdeiro único da Maravilha, tinha corrido da rinha. Procedera como um engomadinho de vento que não conhece a serventia delas, que não consegue ser autor de qualquer cabrita nos desmandos das esteiras. A peçonha azedou no peito, tinha a alma negra. Levou meses escoiceando e dando voltas no ar, enroscado no mesmo gancho. Deveria ter judiado dela, os tabefes e a expulsão não foram nada. E quanto ao matador de contrato, aquele tacaieiro de fala mansa, não bastou ter coçado o gatilho com aquela presteza. Devia era ter amarrado o desgraçado no pau-de-arara como faziam os meganhas com os pardinhos, socando a palmatória nas partes fracas do infeliz até a vida escapar. E não pavara de ouvir o choro agoniado do cachorro morto.

À depressão sucedeu a revolta. Apesar de ser sujeito de Irmandade, com estipêndio fixo para os necessitados, o coronel pôs abaixo a capela da Maravilha, espatifou imagem de santo, queimou paramentos de altar. O reverendo Moura quando soube correu ao casarão, levantou os braços aos céus, bradando que estava à sua espera uma vida trevosa nas labaredas do inferno. O coronel não deu o braço a torcer, e muito vento sul gemeu antes que ele amansasse o destempero.

Por essas épocas começaram a chegar notícias sussurradas e repetidas pelos recadeiros: que a mulher estava perambulando de um lado para outro, esfarrapada e falando sozinha comom as doidas por aí. Dava medo. Que tinha envelhecido cem anos. E que agora esfregava de joelho as lajes do hospital público, contando as pedras como uma amaldiçoada. O coronel pareceu não dar trela, mas passou a entreter a insônia cada vez mais frenquente pitando na rede, varando a madrugada feito alma penada.

De novo rompeu janeiro com seus relâmpagos e seu cortejo de cigarras. Não demorou muita para o Coronel Caetano decifrar a própria sina. Não tinha como escapar. A prova era que andava sempre macambúzio como cachorro sem dono, ora pensando nas trapaças da política, ora naqueles desarranjos da vida.

N
uma certa madrugada ficou muito tempo apreciando o canto do sabiá-laranjeira, a porcelana da cor do céu saudando o romper do dia. Parecia cochilar, mas quando saltou da rede estava decidido. Deu ordens expressas a Lilica e a seu farrancho. Queria tudo arranjado em todas as miudezas. Pela primeira vez em anos, seu coração batia no compasso. Só depois convocou os filhos. Na noite marcada, luar a pino por cima do bambual, serviu jantar de gala, que durou mais de uma hora, em toalha de linho, terrinas e bandejas iluminadas pelos castiçais acesos. Depois do cafezinho e da jenipapada, acendeu um charuto devagar, cozinhando a ansiedade dos convidados. Soprou a fumaça para cima com toda calma, observando os anéis azuis que lhe abriam o ar.

- Meninos - disse em fim, enrolando o guardanapo e pondo termo ao jantar - , andei fazendo umas sindicâncias. Muito tempo já correu. Sei que não se compra ovo com azeite derramando, mas também sei que o qué do homem o diabo não come. Vou chamar a mãe de vocês de volta.

Dentro do silêncio que se fez, só quebrado por uns latidos de cachorro ao longe, completou, já em pé:

- Puta por puta fico com ela, que já estou acostumado. *
eu juro juro juro que queria colocar várias fotinhos legais do domingo mas a conexão tá uma merdinha e o blogger também não tá ajudando. se rolar uma inspiração eu posto lá de casa.

oremos.