segunda-feira, 26 de maio de 2008

estátuas e cofres e paredes pintadas...

minha mãe fugiu de casa.

eu vou explicar.

lembra que no post do meu aniversário eu disse que a minha irmã me deu o melhor presente de todos? ... então, o presente foi um a tatuagem. é uma rosa de 12 centímetros no meio das costas um pouco abaixo dos ombros. minha irmã fez também uma igual, só um pouco menor, e no mesmo lugar. já fazia um bom tempo que a gente queria fazer e a vontade só vinha aumentando. a minha irmã achou que 2008 seria um bom ano pra fazer a tatuagem e eu concordei, só que nós tivemos motivos diferentes pra isso. a minha irmã foi por que ela tá trabalhando pra caralho esse ano e o único tempo livre que ela tem ela usa pra dormir. não tem como mudar, esse ano vai ser assim pra ela, ela só vai ter que esperar ele acabar. e aí ela quis fazer a tatuagem, por que se não não vai ter acontecido nada pra ela esse ano. e pra mim foi bem o oposto. o final do ano passado e o começo desse ano foi pra mim a maior época de mudança da minha vida até agora. largar a faculdade foi a minha maior ousadia. eu sempre fui meio nerd, eu fazia matemática, e gostava! depois eu comecei a desgostar e depois eu comecei a ficar infeliz, e depois eu pirei na idéia de sair do pais e depois eu vi que a minha organização orçamentária é um fiasco e depois começou o ano letivo de todos os meus amigos e me deu um aperto no coração e eu decidi que eu queria voltar pra faculdade mas não sabia o que eu queria fazer, ai eu fucei e fucei e procurei e procurei alguma coisa que me agradasse e eu acho que eu achei, mas ainda não tenho certeza, o semestre passou e eu estou prestes a prestar vestibular pra uma faculdade que eu ainda não tenho certeza se vai me fazer feliz, mas ao mesmo tempo eu acho que eu perdi o medo de mudar e eu acho que se eu não gostar dessa eu não vou ter muitos problemas em tocar o foda-se e parar de novo. e tem também o agravante de que eu odeio galera de faculdade. sabe? aquele povo tudo igual, tão estereotipado, tão carnafacul, tão matar_aula_pra_ficar_no_bar. mas eu falava da tatuagem né! então. aí acontece que a minha mãe é muito contra tatuagem. ela acha tudo feio e nojento e associa tudo com aquelas tatuagens verdes de cadeia. por isso a gente fez sem contar nada pra ela. a gente vinha escondendo e até quinta-feira passada isso vinha dando certo. quiiinta-feira passada! dia complicado!

minha mãe ia pra praia com a minha irmã. eu ia ficar em casa sozinha e já tinha alguns planos. minha irmã estava tentando me convencer de ir mas eu estava decidida a ficar em casa. e aí lá na praia a minha irmã ia contar pra minha mãe da tatoo, por que não ia ter jeito né! só que: antes delas saírem de casa minha mãe acidentalmente viu a da minha irmã. e emputeceu né. e veio contar pra mim - a maria laura fez uma tatuagem DESSE tamanho, acredita??? - e aí não deu pra fugir, eu já aproveitei o momento e mostrei logo a minha. e aí fez-se o drama, minha mãe começou a chorar e falar um monte de coisa e eu também comecei a falar um monte de coisa e aí ela disse que não ia mais pra praia e eu tentei concencer ela de ir, mas não funcionou e aí então eu fiz a mala mais rápida da minha vida e fui pra praia com a sister. e foi bom, foi legal, a gente descansou, esfriou a cabeça, mas o filha da puta do feriado passou super rápido e tivemos que vontar pra casa né.

entrei em casa com o cú na mão mas disposta a pacificar. ví minha mãe sentada e falei oi e fui tentar beijá-la, mas ela me ignorou, saiu bufando, pegou umas malas, saiu de carro e até hoje de manhã ela ainda não tinha voltado pra casa. e agora eu não sei se ela voltou. eu acho que não. mas eu não estou muito preocupada porque a minha tia sabe onde ela está.

me chamem de filha da puta ingrata, mas eu não vou ligar pra ela. não vou alimentar birra. eu estou rezando pra ela estar bem onde quer que ela esteja, mas eu não vou ligar, nem me estressar, nem chorar, nem nada. só vou esperar.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

=D ... =D ... =D ... =D

tô com mania de limpeza. limpei até o layout, gostaram?


e sério! tô com mania de limpeza e organização mesmo, cansei de viver na bagunça. sexta-feira passada eu cheguei em casa dez da noite e me deu um xilique que eu limpei o quarto todo e no sábado de manhã eu limpei o resto da casa.


sei lá, não tô conseguindo ficar parada. sabe aquele lance de viver e não apenas existir... pois é... eu tô tentando fazer pelo menos uma coisa diferente por dia. coisas que melhoram o meu dia-a-dia e o das pessoas que convivem comigo. mas coisas simples sabe. tipo ontem eu fiz um bolo. uma receita que eu não fazia faz tempo. aí eu fiz e enfeitei ele todo bonito e todo mundo gostou. aí eu fiquei feliz e pronto.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

minha válvula de escape

tá acontecendo muito de eu ficar mó tempão sem escrever e quando eu volto eu começo me justificando pela falta de assiduidade. não vou mais fazer isso. porque sabe, eu não tenho nada contra blogs_diário, alguns eu leio religiosamente todos os dias, e esses são de pessoas que por alguma razão eu passei a admirar. são posts bem escritos, alguns me dão até uma invejinha [tipo porra, será que um dia eu vou conseguir escrever assim?] e me deixam fazer um pouco parte da vida de quem escreve, me permitem imaginar que eu posso cruzar com essas pessoas aqui pela cidade a qualquer momento, estar na mesma sala de cinema ou do lado delas enquanto espero o farol abrir. então sabe, eu gosto! mas não consigo fazer o mesmo.

sinceramente TER um blog já é um pouco paradoxal pra mim. eu sempre gostei de escrever, eu acho que me expresso muito melhor assim do que falando, mas eu valorizo muito mais a vida real do que a virtual. eu nunca fui muito fã de internet, mas também nunca fui o ser mais sociável do mundo. e a sociabilidade de que eu falo não é aquela que faz a pessoa ter 999 amigos no orkut, é aquela que me desbloqueia de falar com desconhecidos quando eu tenho vontade, e não exatamente pra torná-los conhecidos, simplesmente pra ter uma conversa de vez em quando com alguém imparcial sobre qualquer coisa que você fale, ou pra ouvir uma história de alguém que de repente me ensine alguma coisa. taí o paradoxo. eu queria gastar meu tempo conversando com pessoas reais, mas fico aqui me esconcdendo escrevendo um monte de coisas que ninguém vai ler. e porquê que eu não abandono logo isso? por que não deixa de ser um desabafo. as vezes eu me sinto aliviada em descarregar todas as minhas raivas, angústias e frustrações aqui. e se eu sumo as vezes é por que eu tô vivendo, é por que eu tô feliz. e quando eu tô feliz eu tô feliz porra, eu curto os momentos de felicidade e não vou correndo ligar o computador pra contar tudo que tá acontecendo, sacou?

segunda-feira, 12 de maio de 2008

É... Oi?

alguém ai também acha que os estudantes de educação física da FMU são todos iguais?