segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

almost over...

eu sei que o blog está deserto, mas festas, praia e vinte e cinco de março preenchem meus dias de folga.

depois do ano novo, de volta ao trabalho, eu tentarei manter a assiduidade e tentarei ficar mais satisfeita com meu layout, caso contrário, mudarei de blog. vou tentar despachar os arquivos pro possível futuro blog, se não der, eu lanço uma gambiarra =D

mil e quinhentos pensamentos me alegram e me atormentam no momento... não é legal, espero que passe logo...

praia? foi legal até a parte que a gente andava torto e cantava toda a discografia da legião enquanto voltávamos pra casa. a outra parte foi chata? não exatamente. eu aprendi coisas, erradas e certas, legais e não tão legais... mas aprendi! aprendizado sempre me é válido. fora isso nenhum comentário será tecido a respeito. pra mim o saldo é positivo, pois merdas acontecem e fortalecem amizades. pelo menos pra mim!

até ano que vem!

sábado, 22 de dezembro de 2007

bolsa linda!

Que beleza sair mais cedo do trabalho, comprar os presentes de Natal, chegar em casa cedo, e quando você está vegetando em casa seu amigo igualmente vegetante te liga e diz: - tá fazendo o quê? nada? tô passando aí! - e aí a gente sai, visita uma amiga, depois vai beber cerveja e depois vai no 'méqui donaldis' comer, relembrar o passado, dar muitas risadas e chegar em casa ás cinco da manhã. Nada mal pra uma sexta-feira né!?


E depois nada mal pra um sábado acordar à uma e meia da tarde, almoçar na casa da tia, e depois seu primo te ligar e dizer que os meninos, depois de uns três anos, resolveram jogar RPG. Nossa, RPG! Fazia muito tempo mesmo, jogamos umas três ou quatro horas e foi mó legal matar a saudade!


Agora vou lá ter um final de sábado de meninas. =)



QUE BONITINHOS! =)








quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Sherlock Holmes wanted!!!

Meu Deus, pasmei forte quando li isso! Eu não sei como está a repercussão disso na televisão [a final a maioria das pessoas tem a tv como única fonte de informação ¬¬], mas isso é muito grave! Acho que vai entrar pra história da cidade, e será tão polêmico como o roubo do banco central lá no nordeste.

Eu ainda não estou muito bem informada, só sei o que está aí nessa notícia do Terra, mas Cristo, será que o MASP não tem segurança noturna decente? Não pode um ladrão qualquer receber um décimo terceiro de cem_milhões_de_reais e tudo ficar por isso mesmo! Eu não aceito! [hahaha [hahaha pelo 'eu não aceito!']].

Bom, eu juro que não é uma piada! Mas eu confio na perícia de São Paulo. Acho que vão conseguir pegar quem fez isso! Qualquer coisa a gente chama a trupe do Grisson! ;)

Essas são as obras roubadas:





O LAVRADOR DE CAFÉ - Portinari


O RETRATO DE SUZANE BLOCH - Picasso

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

It is about hope!

Olha que bizarrice feliz! Cuidado hein! O mala do seu departamento pode ser seu irmão! hahahaha

Curso de fotografia na Escola São Paulo. 300 mangos. Vou ou não vou???

É muito chato da minha parte não querer conversar com a minha mãe ontem a noite? Mas por que eu não queria conversar com ninguém e não por que eu não queria conversar com ela! Ou é muito chato da parte dela não entender que eu não queria falar com ninguém e ficar insistindo numa interação mãe_e_filha?

Muito difícil de entender que a gente não precisa morrer no lugar que nasceu? Que o mundo é enoOorme e tem tantos lugares pra ir? Que o fato de eu querer ir não significa que eu odeie minha família? Que eu, com vinte anos, não tenho obrigação de saber o que quero fazer pro resto da vida? Que eu não preciso terminar só por que eu comecei já que no meio do caminho eu descobri que não é isso que eu quero ser/fazer? Que no último semestre eu mudei mais do que nos últimos 10 anos e que eu estou um pouco confusa agora? Que nesse momento a vontade de ir é maior do que tudo, é maior do que o medo, é maior do que a saudade que eu vou sentir, é maior, muito maior que tudo isso!?

Difícil entender? Difícil aceitar? Difícil respeitar?

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

pure fun!

Isso aqui é viciante! Eu já tava com saudade, aí chega a Mariana e diz que chegou na fase setenta e tantos! Preciso praticar!!! [=P]

E não, eu não tenho mais o que fazer!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

choose your future. choose your life.

Eu juro que eu não estou mau humorada. O dia está lindo e eu estou feliz. Mas eu preciso reclamar de algumas coisinhas! [=D]

seguinte: um visinho que escuta funk_da_favela e black music às sete e meia da manhã de segunda-feira tem que ir tomar no cú né!

outra coisa: se alguém tiver um liquidificador gigante em que caiba a Jennifer Lopes dentro me avisa! Quero colocar ela lá e ligar na potência cinco! O novo clip dela é vomitante. E não só o dela, mas é que essa foi a gota d´água e me fez querer ser o Jason e levar todas essas biscates ai_meu_deus_como_eu_sou_gostosa eu tô na moda, eu uso roupas carééésimas, e quando eu chego na balada todo mundo quer me comer, mas se eu não estiver a fim de você eu te dou um karatê e você sai voando e meu gato já vai chegar, e você vai ver só, e óh mulheres insignificantes, eu sou muito melhor do que todas vocês, e cala a boca e dirige, e pode ficar embaixo do meu guarda-chuva, e etc etc etc, pra um acampamento no lago e fazer a festa e comer um jantar à base de víceras! Por que desgraça pouca é bobagem né! Não adianta fazer música ruim, tem que fazer clip péssimo também! hunf!

Acho que Take on Me do A-Ha vai ser meu videoclip preferido pra sempre!


Pronto, parei de reclamar!
Agora outra coisa: ontem eu assisti a Lenda do Cavaleiro sem cabeça e eu decidi que eu quero me casar com o Johnny Depp.


Olha que absurdo!






E sexta-feira passada o trainspotting entrou pra lista dos favoritos!


Escolha uma vida.
Escolha um emprego.
Escolha uma carreira, uma família.
Escolha uma televisão enorme.
Escolha máquina de lavar, carros, CD players e abridores de latas elétricos.
Escolha saúde, colesterol baixo e plano dentário.
Escolha prestações fixas para pagar.
Escolha sua primeira casa.
Escolha seus amigos.
Escolha roupas esporte e malas combinando.
Escolha um terno numa variedade de tecidos.
Escolha fazer consertos em casa e se masturbar domingo de manhã pensando na vida.
Escolha sentar-se no sofá e ficar vendo game shows chatos na TV comendo porcaria.
Escolha apodrecer no final, beber num lar envergonhado com os filhos egoístas que pôs no mundo para substituí-lo.
Escolha um futuro.
Escolha a sua vida.
POR QUE EU IRIA QUERER ISTO?
PREFERI NÃO TER UMA VIDA,PREFERI TER OUTRAS COISAS...
E OS MOTIVOS?
NÃO HÁ MOTIVOS...
PRA QUE MOTIVOS SE TEM HEROINA.













sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

...In your house, I long to be...

Sobre o show é o seguinte: eu não era fã e nem conhecia muitas músicas... mas cara, eu amei o show! Um show de rock redondinho, não faltou nada. Rolou um mini unplugged no meio do show, Like a Stone foi só voz e violão e eu pirei, achei super legal o clima! E aí depois o resto da banda voltou e o som pesado também. Black hole sun foi perfeita, e no fim do show teve solo de bateria pra Milica dormir feliz =).

Ah! Também devo observar que o cara canta muito! E sem fazer nenhuma força! Ele é super tranquilo, canta que parece que tá fazendo café... maior naturalidade. Viciei na voz dele! E sem contar que ele é lindo e gostoso e eu quero dar pra ele ontem!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O Castelo de Vidro

É um pedaço do livro, e é assim:



NUNCA ACREDITEI EM PAPAI NOEL.

Nenhum de meus irmãos acreditava. Mamãe e papai se recusaram a nos deixar acreditar. Eles não tinham condições de comprar presentes caros e não queriam que nós pensássemos que não éramos tão bons como todas as outras crianças que, na manhã de Natal, encontravam todo tipo de brinquedos bacanas debaixo da árvore, que eram, supostamente, deixados lá pelo Papai Noel. Então, eles nos contaram que as outras crianças eram enganadas pelos pais, que os brinquedos que os adultos diziam serem feitos por duendes que usavam chapeuzinhos com guizos em um ateliê no Polo Norte tinham, na verdade, etiquetas onde estava escrito "Made in Japan".



- Tentem não desprezar essas outras crianças - dizia mamãe. - Não é culpa delas se elas sofrem lavagem cerebral para acreditarem nesses mitos bobos.



Comemorávamos o Natal, mas, geralmente, uma semana depois de 25 de dezembro, quando se encontravam laços de fita e papel de embrulho em perfeito estado que as pessoas tinham jogado fora, e árvores de Natal largadas ao longo dos acostamentos das estradas que ainda tinham a maior parte das folhas e , algumas, até enfeites prateados agarrados aos galhos. Mamãe e papai davam de presente um saquinho de bola de gude, ou uma boneca, ou um estilingue, que tinham encontrado na liquidação de Natal.



Naquele ano, papai perdeu o emprego na mina de gesso depois de brigar com um chefe, e, quando chegou o Natal, nós não tínhamos nenhum centavo. Na véspera de Natal, papai nos levou para passear de noite no deserto, um de cada vez. Eu estava enrolada em um cobertor e, na minha vez, eu quis dividi-lo com o papai, mas ele disse "não, obrigado". O frio nunca o incomodava. Eu tinha feito cinco anos, e sentei do lado dele, e nós olhamos para cima, para o céu. Papai adorava falar sobre as estrelas. Ele explicava como elas orbitavam pelo céu noturno enquanto a Terra girava. Ele nos ensinou como identificar as constelações e navegar pela estrela Polar. Aquelas estrelas brilhantes, ele insistia sempre, eram uma das melhores coisas que existiam para gente como nós, que vivia na natureza. Os caras ricos da cidade, dizia, moravam em apartamentos chiques, mas o ar deles era tão poluido que eles nem conseguiam ver as estrelas. E gente teria que estar completamente maluco para querer trocar de lugar com eles.


- Escolhe a tua estrela favorita - disse ele naquela noite. Ele disse que eu podia ficar com ela pra mim. Ele disse que era o meu presente de Natal.


- Você não pode me dar uma estrela! - falei. - Ninguém é dono de uma estrela.


- É isso aí - disse ele. - Nenhuma outra pessoa tem uma estrela. Basta você declarar que tem antes dos outros, que nem aquele carcamano do Cristóvão Colombo, que declarou que a América era da rainha Isabel. Declarar que uma estrela é tua tem a mesma lógica.


Pensei bem e cheguei a conclusão de que papai estava certo. Ele sempre descobria umas coisas assim.


Eu podia ter qualquer estrela que quisesse, disse, menos Betelgeuse e Rigel, por que a Lori e o Brian já tinham declarado que elas eram deles.


Levantei os olhos, olhei as estrelas e tentei decidir qual era a melhor de todas. Dava pra ver centenas, talvez milhares ou, até, milhões, brilhando no céu claro do deserto. Quanto mais tempo você olhava, mais os olhos se acostumavam com o escuro, mais estrelas você enxergava, camada por camada tornando-se visível. Havia uma em particular, a oeste, sobre as montanhas, mas baixa no céu, que brilhava com mais força do que todas as outras.


-Quero aquela - falei.

Papai sorriu.


- Aquele é Vênus - disse ele. - Vênus é apenas um planeta bem chinfrim se comparado às estrelas de verdade. Ele parece maior e mais brilhante porque está muito mais perto do que as estrelas. O pobrezinho de Vênus nem produz sua própria luz. É iluminado, não luminoso, só brilha porque reflete a luz. - Ele me explicou que os planetas brilhavam porque a luz refletida era constante, e que as estrelas brilhavam porque a sua luz pulsava.


- Gosto dele mesmo assim - falei. Eu já admirava Vênus, mesmo antes daquele Natal. Dava para vê-lo já nas horas iniciais da noite, cintilando no horizonte, a oeste. E, se você levantasse cedo, ainda podia vê-lo de manhã, depois que todas as estrelas já tinham desparecido.


- Oras bolas - disse papai. - É Natal. Você pode ter um planeta se quiser.

E ele me deu Vênus.

Naquela noite, durante o jantar, conversamos sobre o espaço sideral. Papai explicou o que eram anos-luz, buracos negros e quasares, e falou das qualidades especiais de Betelgeuse, Rigel e Vênus.
Betelgeuse era uma estrela vermelha, no ombro da constelação de Orion. Era uma das maiores estrelas que se podiam ver no céu, centenas de vezes maior do que o Sol. Ela tinha ardido com um brilho intenso durante milhões de anos, e logo se tornaria uma supernova e se apagaria. Fiquei triste porque a Lori tinha escolhido uma estrela toda ferrada, mas papai explicou que "logo" queria dizer centenas de milhares de anos, em se tratando de estrelas.

Rigel era uma estrela azul, menor que Betelgeuse, prosseguiu papai, mas ainda mais brilhante. Também ficava em Orion - estava no seu pé esquerdo, o que parecia apropriado, porque o Brian corria super rápido.

Vênus não tinha luas nem satélites, nem sequer um campo magnético, mas tinha uma atmosfera meio que parecida com a Terra, só que era extremamente quente - uns 260ºC ou mais.

- Por isso, quando o Sol começar a se apagar e a Terra congelar, todo mundo daqui vai querer mudar para Vênus, para ficar no quentinho. E eles vão ter que pedir permissão para os seus descendentes primeiro - alegou papai.

Rimos de todas as crianças que acreditavam na lenda do Papai Noel, e só ganhariam um monte de brinquedos baratos - e de plástico - de presente.

- Daqui a muitos anos, quando a porcaria que eles ganharam estiver quebrada e a tiverem esquecido toda - disse ele - , vocês ainda terão as suas estrelas.



PAPAI COMPROU UM FORD FAILANE recauchutado naquele inverno, e, em um fim de semana em que o tempo esfriou, ele disse que nós íamos nadar no Pote Quente. O Pote Quente era uma fonte sulfurosa natural no deserto, ao norte da cidade, cercada de rochas íngremes e de areia movediça. A água era morna ao contato com a pele, e cheirava a ovo podre. Era tão cheia de minerais que incrustrações duras e calcárias haviam se acumulado ao longo das bordas, como em um recife de corais. Papai sempre dizia que nós devíamos comprar o Pote Quente e transformá-lo em spa.

Quanto mais fundo você entrasse na água, mais quente ela ficava. Era muito funda no meio. Certas pessoas das redondezas de Battle Montain diziam que o Pote Quente não tinha fundo, que ele ia direto para o centro da Terra. Uns bêbados e uns adolescentes malucos tinham se afogado lá e o pessoal do club Owl, ao ver os corpos retornarem à superfície, constatava que eles tinham sido, literalmente, cozidos.

Tanto o Brian quando a Lori sabiam nadar, mas eu nunca tinha aprendido. Grandes volumes d´água me davam medo. Pareciam artificiais - aberrações nas cidades de deserto onde havíamos morado. Nós nos hospedamos, uma vez, em um hotel que tinha uma piscina, e eu tinha conseguido arrumar coragem suficiente para circular ela toda, agarrada à borda. Mas o Pote Quente não tinha nenhuma beirada fácil de segurar como aquela piscina. Não havia onde segurar.

Eu me arrastei até a altura dos ombros. A água que circundava o meu peito estava morna, e as pedras onde eu estava pisando estavam tão quentes que eu queria continuar indo adiante. Olhei para trás, para o papai, que olhava para mim, sem sorrir. Eu queria adentrar a água mais profunda, mas alguma coisa me retinha. Papai deu um mergulho e me alcançou a nado.

- Você vai aprender a nadar hoje - disse ele.

Ele colocou um braço em volta de mim e começamos a nadar um com o outro. Papai me puxava. Eu estava aterrorizada e me agarrei ao seu pescoço tão forte que a sua pele ficou branca.

- Pronto, não foi tão ruim assim, foi? - me perguntou ele quando chegamos ao outro lado.

Nós fizemos o caminho de volta, e, dessa vez, quando estávamos no meio, papai desprendeu os meus dedos agarrados ao seu pescoço e me empurrou para longe dele. Comecei a espernear e me debater desesperadamente, e afundei na água quente e fedorenta. De maneira instintiva respirei dentro d´água. A água se infiltrou pelo nariz, boca adentro e garganta abaixo. Os meus pulmões queimavam. Os meus olhos estavam abertos, e ardiam com o enxofre, mas a água era escura, e o meu cabelo estava colado contra o meu rosto, e eu não conseguia enxergar nada. Um par de mãos me segurou pela cintura. Papai me puxou até o raso. Eu cuspia e tossia e respirava de maneira irregular, através de soluços bruscos.

- Está tudo bem - disse ele. - Respira fundo.

Quando eu me recompus, o papai me levantou e me arrastou de novo até o meio do Pote Quente.

- Afunda ou nada! - gritou.

Pela segunda vez, eu afundei. A água mais uma vez invadiu meu nariz e meus pulmões. Esperneei e me debati até conseguir subir à superfície, buscando ar, e tentei alcançar o papai. Mas ele se afastou, e eu só senti as suas mãos me sustentando depois da segunda vez que afundei.

Eles repetiu os mesmo gestos de novo, e mais uma vez, até eu compreender que ele só me salvava para me jogar dentro d´água novamente. Por isso, em vez de tentar alcançar as mãos do papai, eu comecei a tentar me afastar delas. Eu o chutava e me afastava dntro d´água usando os braços e, finalmente, consegui me impulsionar para além do seu alcance.

- Você conseguiu filhota! Você tá nadando! - gritou ele.

Arrastei-me para fora d´água e sentei sobre umas pedras calcificadas, com o peito arfando. Papai também saiu da água e tentou me dar um abraço, mas eu não quis nada com ele, nem com a mamãe, que tinha ficado boiando o tempo todo, como se nada estivesse acontecendo, nem com o Brian ou com a Lori, que vieram até mim para me dar os parabéns. Papai ficou dizendo que me amava, que nunca me teria deixado na mão, mas que eu não podia passar a vida agarrada à borda, que uma lição que todo pai tem que dar ao filho é que "se você não quer afundar, é melhor tentar descobrir uma amneira de nadar". Que outra razão, perguntou ele, poderia haver para me fazer passar por aquilo?

Quando recuperei o fôlego, eu comecei a char que ele estava certo. Não podia haver outra explicação.

O desenho é do Klimt, Esperança. Lindo!


segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Tuuurn on the radio - I need the music, give me some more!



Como dá pra ver aí, eu fui! Queria escrever um monte de coisas sobre o show, mas não sei se terei inspiração e/ou competência para isso.... mas vamos tentar né!


Primeiro: correria pra comprar os ingressos! Por que eu decidi que queria ir no show na sexta-feira e saí ligando pra todo mundo pra ver se algum fio-de-deus queria ir comigo, por que se não eu estava disposta a ir sozinha mesmo. Mas felizmente minha irmã e minha mais melhor amiga quiseram ir comigo [companias melhores não há!]. Aí a gente ia comprar os ingressos na Saraiva por que a telefonista do Ingresso Rápido me disse que lá era um posto de venda e eu achei uma beleza por que já ia comprar os do Maiden e do Chris Cornel também. Eis que chegamos lá e só tem posto da TicketMaster! Nada de Ingresso Rápido! ¬¬

Acabou que eu tive que ir comprar os ingressos lá na Fnac da Paulista no domingo mesmo. Mas no fim ficou tudo bem por que eu consegui comprar os ingressos numa boa e ainda dar uma bizoiada nas coisas das feirinhas da Paulista que estavam lin-das! Tanta bugiganga maravilhosa! Tanta coisa que eu queria comprar, mas não deu nem pra parar porque eu estava com pressa porque eu ia no show porra!

Shooow porra! Foi assim: Pra ir a gente se perdeu um pouquinho [só pra manter a tradição] mas chegamos lá tranquilamente. Chegamos num horário ótimo, pegamos a última música da banda de abertura, que parecia boa, mas como só ouvimos a última música eu não posso criticar nem elogiar embasada [;)]. Aí começou Spy vs. Spy e foi só alegria! Muito bom o show, muito bom! A banda é super animada, vocalista felizão, músicas ótimas, e mesmo tendo pifado o cabo da guitarra [!] na única música que eu conhecia eu adorei o show porque eles deram uma improvisada na hora e lançaram um should I stay or should I go e depois voltaram a tocar clarity of mind e foi muito divertido! Foi pouco show, queria mais! Depois, sem atraso e enrrolação começou o Colin, que é muito tiozão e faz jus à sua tiozisse, mas que continua com sua voz foda de Man at Work! A mulher dele é um show a parte! Não pára um segundo! E pula, e dança, e canta, e toca uns negocinhos redondos com pauzinho que parecem maracas [devem ser maracas!], muito divertida a esposa! E tinha também um guitarrista gostosão [meu Deus, o quê que era aquilo?!] que além de gostosão tocava muito! Tirei várias fotos dele [;)]. Mas o show em si foi assim: até uma certa parte tava legalzinho... sabe como é né, legalziiinho. Não tocavam nenhuma música conhecida... já tava desmotivando. Aí de repente, não mais que de repende eles tocam overkill e fica tudo lindo, gostoso, maravilhoso! Tocaram todas as conhecidas do man at work, tocaram into my life, e nessa hora o Spy vs. Spy ressurgiu no palco e nossa... fui pra casa feliz! =)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

ASTRÔLOGA

Capacitada a solucionar dificeis problemas amorosos comerciais, familiares ou sentimentais de saúde, emprego, viagem, insonia, depressão, timides impotência sexual, vícios, frieza sexual, fazer voltar alguém que você ama, abertura de caminhos com rezas, simpatias, banhos de descarrego,. Se quiser ser amado, ter êxito e fama, se tem problemas com sócios, vizinhos parentes inquilinos ou herança, não tome nenhuma decisão sem nos visitar, saiba a causa do seu sofrimento e dor. Fazemos curas espirituais e afasta inimigos e olho gordo s igilo absoluto. Consultas com Búzios, Cartas e Tarô. Você não precisa dizer nada ela fala tudo. Favor não me confunda com outras o meu trabalho é diferente. DONA JÚLIA Atendo todos os dias das 9:00 as 21:00 hs. CONSULTA COM HORA MARCADA PELO xxx-xxxx
Consulta R$ 10,00.

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hahahaha. Recebi hoje, em frente ao trabalho num papelzinho muito horroroso. E acreditem! Eu revisei o texto pra que ele fosse reproduzido igualzinho ao que estava no papel. Só não escaniei pq tá tão ruim que não ia dar pra ler lada. tsc tsc tsc... tosco ao quadrado Dona Júlia!

uuurgh

só uma coisa:


PROVAS - PROVAS - PROVAS!!!


ah não, pensando bem tem mais uma coisa: eu ODEIO meu professor de geometria espacial!!! Eu juro que se ele perdesse a memória e não lembrasse mais nem como se calcula a área do quadrado eu nem ligava! E eu ia adorar dar aquele sorriso irônico e falso de filha da puta que ela dá quando olha pra nós, pobres graduandos sofredores, e dizer: nossa querido, pergunta pra sua professorinha do primário como se faz isso! se foder!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

...she moves like she don´t care...

IBGE: 83% DAS MORTES VIOLENTAS ACONTECEM COM HOMENS .

Tá vendo?! Nós, mulheres, até morrer fazemos com mais charme! [;)]

Hoje eu acordei torta no sofá e mesmo assim eu estou feliz.
Ouvi comentários desnecessários e desagradáveis logo_ de_manhã_depois_do_banho e mesmo assim eu estou feliz.
Meu cabelo nem tá muito bonito, mas eu dei um jeito nele e estou feliz.
Acabou a luz na rua toda, eu fiquei sem internet e ainda assim eu estou feliz.
Eu tenho prova de história da matemática, não estudei, e mesmo assim eu estou feliz.
Por que eu tenho um quarto lindo,
por que eu tive um fim de semana legal,
por que eu ouvi duas meninas falando entre si que a minha saia é bonita,
por que a fila do banco estava pequena,
por que eu comprei um doce que se chama WONKA NERDS,
por que eu tirei um monte de fotos legais,
por que tocou smell like teen spirit e eu aumentei todo o volume [smell like teen spirit!]


With the lights out
It's less dangerous
Here we are now
Entertain us
I feel stupid
and contagious
Here we are now
Entertain us
A mulatto
An albino
A mosquito
My libido
Yeah!